OI galera...
Será que alguém vê isso ainda?
Resolvi mostrar um pouco do meu passatempo, mostrar algumas das minhas Fanfics que escrevo la na Floreios & Borrões.
Sempre gostei muito de Harry Potter e principalmente da época dos marotos, por isso escrevo sobre eles...
Apesar de ter que procurar muitaaa informação para escrever, me divirto muito... espero que gostem.
Essa fic se passa no período do 3 livro (O Prizioneiro de Azkaban), não é totalmente Canon mas é próxima ... vamos lá?? Espero que gostem!
Desabafos de Sirius Black - by Sah Espósito
Nós éramos os melhores,
éramos uma família, nós éramos os marotos...
Aluado chega até a casa
dos gritos cedo demais, ele precisava se preparar para mais uma transformação,
mas se depara com algo estranho: a lareira tinha sido acesa, tinha pão em cima
da pia da cozinha, edições do Profeta Diário na sala, mas sua maior surpresa é
quando ele entra em um dos quartos e encontra uma carta inesperada para ele,
mas ninguém sabia daquele lugar sem ser os marotos, quem poderia ter deixado
lá, a casa estava vazia (mesmo que pareça que não estava a pouco tempo).
Pensativo se sentou e abriu o pequeno
envelope, sua surpresa apenas aumentou, era uma carta de Sirius Black.
Capitulo
1 - A carta
Espero
que acredite em mim, mas vou contar uma história.
Parece que foi ontem
que entrei e fui selecionado para Grifinória, o primeiro Black que quebrou a
tradição e não foi para a Sonserina. Eu era diferente da minha família, na
verdade eu nem considerava meus parentes como família, eu era o único que via
que a arte das trevas não os levaria a nada.
Foi naquela casa que
conheci: Remo Lupin, Pedro Pettigrew e Tiago Potter. Foram os únicos que não me
julgaram, afinal eu só tinha o sobrenome igual ao da minha família, mas não era
igual a ela.
O tempo passou e nossa
amizade cresceu. Não tínhamos segredos, confiávamos um no outro a ponto de
fazer Remo admitir que virava lobisomem toda a lua cheia. Não importava o risco
que corríamos, fazíamos de tudo para ajudar uns aos outros e foi para ajudar o
Remo nas transformações que viramos Animagos ilegais: eu virei um cachorro
negro, Tiago um cervo e Pedro um rato. A partir daí surgiu os Marotos. Remo
virou Aluado, Tiago era o Pontas, Pedro o Rabicho e eu era chamado de
Almofadinhas. Eles sim eram minha verdadeira e única família.
Brincadeiras, azarações
e namoricos eram a nossa principal atividade, até que apareceram duas garotas
em nosso grupo: Lilian Evan, o amor do Tiago e Marlene Mckinnon, essa era minha
garota.
Pontas era um irmão pra
mim, quando fugi de casa, ele pediu aos pais para que me acolhessem na mansão
dos Potter, e foi naquela casa que aprendi o que é ter uma mãe e um pai, pois
era dessa maneira que os pais do Tiago me tratavam como seu próprio filho.
Senti orgulho de mim
mesmo quando o Prof. Dumbledore me chamou para participar da Ordem da Fênix
junto com os Marotos e as meninas, eu ia lutar contra a arte das trevas, nem
que pra isso eu tivesse que lutar contra minha família de sangue.
Logo após a saída da
escola, me vi num traje de gala no casamento do meu melhor amigo, Tiago e Lilian
estavam casando e nunca tinha visto os dois tão felizes. Aluado estava de
padrinho do Tiago e eu seria o padrinho do primeiro filho deles.
Eu queria uma família
pra mim e sabia com quem eu queria formar essa família. Marlene era uma morena
perfeita, ela me ensinou o que é amar alguém de verdade. Resolvi seguir os
passos de Tiago, mas quando fui pedi-la em casamento, descobri o pior. Marlene
tinha sido morta por Comensais da Morte. Minha Marlene, minha morena estava morta.
Nesse dia chorei como nunca tinha chorado, nem Aluado, Lily e Pontas me tiraram
de cima do túmulo da minha amada. Dormi ali, e quando acordei não tinha forças
pra nada, apenas cravei no mármore o anel de noivado que tinha comprado,
sabendo que ela seria meu único amor.
Nem tudo foi fácil, os
combates da Ordem contra Voldemort se tornaram mais violentos, tivemos muitas
perdas e até mesmo encontros cara a cara com o “Cara de Cobra”. Foram um total
de três encontros, encontros que eu realmente achei que ia morrer. Lily e Alice
estavam com a gravidez avançada na ultima batalha, e quase foram atingidas.
Aluado, Pontas, Frank e eu lutávamos para proteger as duas e as crianças. Dessa
escapamos por pouco. Tenho lembranças terríveis dessa batalha, mas a pior foi
ver minha família tentando me matar, minha prima Belatrix tinha se tornado uma
comensal e me atacava com fúria. Foi nessa batalha que percebi que minha
família realmente se resumia aos marotos.
Tempos ainda piores
vieram, Voldemort estava no comando de quase tudo no mundo da magia. Uma profecia
foi feita, falava de um menino, o filho de um casal que tinha enfrentado o Lord
das Trevas três vezes, falava do filho de Lily e Tiago ou até mesmo Alice e
Frank. Toda ordem se propôs a protegê-los e até Rabicho tornou a ficar mais
presente (eu achava que era por amizade, que engano).
Harry foi o nome que
Lily e Tiago escolheram para a criança, Harry Tiago Potter, era meu afilhado,
filho dos meus melhores amigos, eu daria minha vida por eles.
Quase um ano depois
veio a notícia, Frank e Alice tinham sido atacados estavam no St. Mungus, e o
pequeno Neville tinha ficado aos cuidados da avó. Agora só restava Harry.
Tiago havia me
escolhido para ser o Fiel Segredo, mas eu fui idiota, achei que seria muito
obvio e indiquei o Rabicho, afinal éramos marotos, éramos uma família. Foi ele
o fiel segredo, a vida dos meus melhores amigos e do meu afilhado eu dei nas
mãos dele.
Como eu ia saber que
aquele Rato asqueroso ia nos trair? Como ia imaginar que ele era o espião de
Voldemort? Como ia imaginar que ele havia participado da morte da Lene? Como
fui tão idiota pra não perceber as intenções daquele RATO?! Então tudo
aconteceu, fomos traídos, Voldemort matou Lily e Tiago, mas graças a Mérlin
quando foi matar Harry o feitiço se voltou contra ele e o fez desaparecer.
Só percebi o que tinha
acontecido quando cheguei a casa do Pontas e da Lily e ela já estava destruída,
Hagrid já estava lá com o pequeno Harry nos braços, Harry chorava e a única
coisa que via era um corte em forma de raio em sua testa. Senti medo, quis ver
com meus próprios olhos o que tinha acontecido, cheguei a sala, bagunçada e
destruída, e lá estava meu melhor amigo, com os óculos tortos e a varinha e
punho, no seu rosto não se via medo, apenas coragem, ele ainda tinha os olhos
abertos, e com enorme tristeza abracei-o e fechei os seus olhos. Chorei
abraçado com meu melhor amigo, meu irmão... Gritei de dor, mas não uma dor
física, uma dor na alma, metade de mim tinha ido embora. Foi ai que me lembrei
de Lily, aquela ruiva bondosa que sempre viu o que eu tinha de melhor. Deixei o
corpo do meu irmão ali na sala, como se ele estivesse dormindo no tapete e subi
a escada, cheguei ao quarto do Harry e me deparei com tudo destruído, a
maldição que se voltou contra Voldemort tinha causado uma explosão, quando
consegui tirar os olhos dos escombros vi Lily. Ela estava caída no chão em
frente ao berço, ainda tinha a marca de uma lagrima que deve ter escorrido, ela
estava com um rosto calmo. Tirei os fios de cabelos que se encontravam no rosto
daquela ruivinha e abracei-a com toda força. Tinha perdido tudo, tinha perdido
minha família. Deixei Lily deitada assim como fiz com Tiago, quem visse de fora
acharia que os dois estavam apenas dormindo, mas eu sabia que desse sonho eles
não iam acordar. Do quarto do Harry peguei apenas uma foto, uma foto nossa, uma
foto dos marotos.
Quando voltei para o
jardim, ainda encontrei Hagrid tentando acalmar o Harry. Peguei meu afilhado e
me dirigi para a cozinha. Eu estava em transe, pra mim nada era real, eu queria
acordar daquele pesadelo, mas antes tinha que cuidar do Harry. Ali preparei uma
mamadeira e umedeci um pano para limpar o corte na testa dele. Cuidei por àquela
hora daquela cópia minúscula do meu amigo, mas seus olhinhos verdes eram iguais
aos da Lily. Faria qualquer coisa por aquele menino.
Quando Dumbledore
chegou, me disse que tinha que levar Harry. Antes de entregar o garoto apenas o
abracei e pedi para que Mérlin o protegesse até o dia que voltássemos a nos
encontrar, só não esperei que fosse demorar tanto. Fiz Dumbledore prometer que
cuidaria do Harry, que Harry estaria seguro, apenas quando o bruxo prometeu é
que consegui dizer adeus, pois sabia que Harry estava nas mãos do maior bruxo
de todos os tempos, Alvo Dumbledore.
Dei minha moto pro
Hagrid, ele ia levar Harry com ela, era mais seguro.Estava louco e desesperado,
queria encontra Rabicho e pedir uma explicação. E foi com esse pensamento que
saí daquela casa.
Encontrei aquela rato
em uma rua trouxa, pedi explicações, gritei com ele, queria respostas. Mas ele
foi mais esperto, gritou que eu tinha matado nossos amigos e quando eu apontei
minha varinha pra estuporá-lo, ele explodiu a rua matando trouxas e destruindo
tudo, deixou pra trás apenas 1 dedo, e se transformou em sua forma animaga, um
RATO. Eu simplesmente gritei, ou melhor urrei de dor, ele tinha traído todos
nós, ele matou nossos amigos. Eu sai de mim aquela hora, vi aurores chegando e
me prendendo, eu apenas Ri e chorei, ri de tão absurda que era a situação, um
maroto traiu outro e ainda estavam me acusando e chorei, chorei porque tinha
perdido todos, minha família estava morta.
Passei 12 anos em
Azkaban, aquele lugar é horrível, fui condenado pela morte dos meus melhores
amigos, mas eu sabia que era inocente, e isso não me deixou enlouquecer. Ser
animago também ajudou, pois nas horas de desespero me transformava em cão, me
deixando menos insano. Estava tão magro que como cão passava pelas grades, isso
me ajudou a manter a mente lúcida, pois sempre conseguia afanar alguns pedaços
de pão e uns jornais, e foi em um desses jornais roubados que eu o vi, PEDRO
estava vivendo como animago com uma família bruxa e estava indo pra Hogwarts,
ele estava próximo do Harry. Senti toda minha lucidez voltar e eu sabia que
tinha que sair dali. Em forma de cão passei pelos dementadores e atravessei a
nado até a costa, lá cai quase desfalecido, dormi e pela primeira vez em 12
anos eu sonhei.
Vivi como cão durante
meses, roubando comida e jornais, fiquei andando sem rumo, até que me tive a
certeza, precisava ver Harry, mesmo com tantos dementadores soltos eu precisava
vê-lo. Sabia que ele tinha sido levado para a irmã trouxa de Lily, e fui atrás
dele. Me assustei em vê-lo no meio da noite sair de casa como malão e a varinha
em punho, eu o reconheceria em qualquer lugar, ele era igual ao Pontas e os
olhos, os olhos eram de Lily. Vi aquele menino sentar na calçada, ele puxou a
burrice do pai, como ele não percebia o perigo dos dementadores soltos por ai.
Vi que estava esfriando, senti a presença daqueles monstros e sai de trás do
pequeno arbusto que me escondia, vi o garoto estender o braço da varinha na
minha direção e nesse momento o Nôitibus Andante apareceu e o levou. Antes de
ir vi Harry me procurar, como queria abraçar meu afilhado, mas mesmo sem poder
fiquei feliz em vê-lo bem.
Eu fui um idiota e me
arrisquei muito, fui até a plataforma 9 ¾ vê-lo embarcar, ele tinha amigos, ele
estava com uma garota e um garoto, eles pareciam felizes. Mas foi ai que minha
felicidade evaporou, vi Rabicho no colo do garoto, eu tinha que ir pra
Hogwarts.
Corri desesperadamente
pra aquela escola, mas ao chegar em Hogwarts me deparei com dementadores nos
portões, me esforcei para não me deixar cair ali mesmo, fui até a floresta
proibida, mas fiquei residindo na casa dos gritos, nosso antigo esconderijo. Vi
um jogo de Quadribol do Harry, ele é um ótimo apanhador. Pontas teria orgulho
dele e Lily também.
Persegui aquele rato
sempre que foi possível, mas ele era rápido. Um dia cheguei a entrar no castelo
em meio dessas perseguições, entrei como cão e sem querer arranhei o quadro da
mulher gorda quando vi aquele rato passar. Quando voltei a ser humano na frente
dela, ela me chamou de assassino e tive que fugir. Por favor, peça desculpa a
ela por mim.
Eu preciso confrontar
Rabicho, preciso ser inocentado, ele precisa admitir que traiu nossos amigos,
preciso de ajuda, quero matar aquele rato com minhas mãos, quero abraçar meu
afilhado e falar pra ele que sou inocente, quero levá-lo pra morar comigo.
Então Aluado, resolvi
escrever essa carta e deixar no nosso esconderijo, a casa dos gritos, pois sei
que hoje é lua cheia e sei que você virá pra cá. Se você quiser estarei com
você nessa transformação, como nos velhos tempos. Sei que acreditará em mim,
use o mapa do maroto, Filch confiscou de nós, mas agora como professor imagino
que você tenha acesso, você verá que Pedro esta vivo. E mais uma coisa,
parabéns por lecionar, observei você algumas vezes, e vi mostrando pro Harry
como se faz um patrono. Você merece estar como professor.
É um amigo que te pede
isso, um amigo que perder tudo por traição de alguém que ele considerava irmão.
Sei que vai me entender, sei que vai acreditar em mim. Afinal você presenciou
minha amizade com Pontas e Lily, você viu e participou de tudo e sabe que nunca
faria mal a eles.
Te espero pra
conversamos, você deve ta me achando convencido por ter a certeza que você
acreditará em mim, mas essa certeza vem de um simples fato: Nós éramos os melhores, éramos uma família,
nós éramos os marotos...
Ass:
Sirius Black
Epílogo
Aluado não sabia o que
pensar, leu e releu inúmeras vezes a carta. Harry tinha falado que tinha achado
Pedro no mapa, mas será que era mesmo possível, mas o mapa nunca mente. Ao
mesmo tempo da confusão, ele sabia que tudo aquilo era verdade, Sirius era
inocente e nada ia mudar isso dentro dele.
Já estava escurecendo,
sabia que sua transformação estava próxima, assim como sabia que dessa vez não
estaria sozinho. Seu amigo estaria ali com ele, como sempre foi como sempre
seria. Eles sempre cuidariam um do outro, afinal, eles eram os Marotos.
E foi pensando nisso e
com um sorriso no rosto (afinal um de seus melhores amigos era inocente) que se
transformou, sem antes deixar de ver seu velho amigo (magro e acabado) na porta
sorrindo e se transformando em um cão negro. A lua cheia chegara e essa seria
menos dolorosa, pois um dos os marotos estavam de volta.
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- Formada em Publicidade, loira por opção, Potterhead assumida. Uma menina que não entende nada de moda ou maquiagem mas mesmo assim ama esse assunto. Fã de séries, filmes e livros e que encontrou na escrita um refúgio. Aquela que está brincando de crescer
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